Após anunciar a antecipação da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a partir desta quinta-feira (23), o governo federal adiou o pagamento.
A decisão foi anunciada depois que o Senado aprovou a amplição para mais categorias do auxílio emergencial na noite desta quarta-feira (22). Segundo o Ministério da Cidadania, após recomendação feita pela CGU (Controladoria Geral da União), por causa do risco fiscal, o governo pediu crédito suplementar para poder completar o atendimento a todos beneficiários.
"Cabe registrar que o recurso disponível para cada uma das três parcelas é de R$ 32,7 bilhões, já foram transferidos R$ 31,3 bilhões, e ainda serão avaliados cerca de 12 milhões de cadastros para a primeira parcela", afirmou o ministério em nota.
A decisão foi tomada após recomendação feita pela CGU (Controladoria Geral da União), por fatores legais e orçamentários.
"Por essa razão, o Ministério da Cidadania produziu nesta data uma nota técnica e já solicitou ao Ministério da Economia a previsão para uma suplementação orçamentaria o mais rápido possível. Em virtude disso, por fatores legais e orçamentários, pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise, estamos impedidos legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio-emergencial", conclui o texto.
Após a definição da suplementação orçamentária a ser feita pelo Ministério da Economia, o Ministério da Cidadania vai completar o atendimento da primeira parcela e anunciar o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio-emergencial no mês de maio.